**Caso Larissa: Marido de professora morta proibia ela de ir ao médico e não queria separação**
Uma tragédia chocante em Ribeirão Preto, São Paulo, revela os horrores de um feminicídio que está em investigação. Larissa Rodrigues, de 37 anos, foi encontrada morta em seu apartamento no dia 22 de março, supostamente envenenada com chumbinho, um veneno doméstico. As autoridades agora investigam seu marido, Luís Antônio Garnica, de 38 anos, um médico que, segundo relatos, impedia Larissa de buscar atendimento médico, mesmo quando ela apresentava sintomas preocupantes como diarreia e vômito.
O relacionamento de 18 anos entre o casal estava em crise, exacerbado pela descoberta de uma traição de Luís e o pedido de separação por parte de Larissa. Informações recentes indicam que o marido tinha motivos financeiros para não querer a separação, pois Larissa havia recebido um seguro de vida após a morte de sua mãe. Após a morte dela, Luís foi visto mexendo na conta bancária da esposa, retirando valores para pagar suas próprias contas.
A situação se complica ainda mais com a prisão temporária da mãe de Luís, Elizabeth Rabaça, identificada como a última pessoa a estar com Larissa antes de sua morte. Investigações apontam que Elizabeth pode ter ajudado a administrar o veneno que levou à morte da professora.
Larissa, conhecida na região como uma profissional dedicada, tinha uma vida marcada por sonhos e esperanças, que foram brutalmente interrompidos por um ato de violência devastador. As autoridades continuam a reunir evidências, e a comunidade local está em choque, exigindo justiça para Larissa. Este caso, que expõe a complexidade das dinâmicas de poder e controle em relacionamentos abusivos, destaca a urgência de discutir e combater a violência contra a mulher.