Em uma noite histórica para o futebol europeu, Cristiano Ronaldo, aos 40 anos, voltou a ser protagonista ao marcar o gol do empate (2-2) no segundo tempo, antes de Portugal conquistar a UEFA Nations League 2025 nos pênaltis contra a Espanha (5-3). O título, porém, veio cercado de controvérsias e acusações de favorecimento.
Tudo começou ainda no tempo normal, quando o jovem zagueiro Dean Huijsen, recém-contratado pelo Real Madrid, foi apontado pelos torcedores nas redes sociais como responsável por manter Ronaldo em posição legal no lance do gol. Comentários como “Não é surpresa que Huijsen deixou Ronaldo em jogo — ele é fã do craque” e “Dean Huijsen já mostrou que é um verdadeiro Madridista, querendo dar o troféu ao seu ídolo” viralizaram rapidamente.
Ao ser questionado sobre o lance e o suposto “favoritismo”, Ronaldo respondeu com tranquilidade: “Eu só faço o meu trabalho. O Dean Huijsen é um jovem com muito talento, e mostrou caráter em campo. Fico feliz que ele tenha ajudado a manter o jogo limpo, mas todo mundo aqui luta para vencer de maneira justa. Não ligo para rumores, só para o que acontece nas quatro linhas.”
As polêmicas cresceram ainda mais quando torcedores e parte da imprensa espanhola acusaram a UEFA de usar Photoshop para alterar as imagens do VAR semiautomático, alegando que a entidade ignorou dois supostos impedimentos de Ronaldo — tanto na semifinal contra a Alemanha quanto na decisão de hoje.
Diante da pressão, o presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, veio a público esclarecer a situação: “Essas acusações são completamente infundadas. O sistema de VAR semiautomático opera com tecnologia independente e não pode ser manipulado por softwares externos. Não existe qualquer interferência ou uso de Photoshop nas imagens apresentadas. Nossa missão é garantir justiça e transparência em todas as decisões. No caso do gol de Ronaldo, a análise técnica comprovou que ele estava em posição legal. O resultado é legítimo.”
Com respostas firmes tanto do campo quanto dos bastidores, Portugal celebra um título histórico — enquanto Cristiano Ronaldo reforça seu legado, ignorando boatos e provando mais uma vez por que é um dos maiores de todos os tempos.