Uma tragédia chocou a zona leste de São Paulo na tarde de ontem, quando a esteticista Giovana Jones da Silva Mota, de 23 anos, foi atropelada por um ônibus após ser enroscada em fios soltos na calçada. O acidente ocorreu na Avenida Giovanni, quando Giovana e seu marido, Vinícius, atravessavam a rua e, de repente, um caminhão passou, arrastando um fio que estava mal fixado.
Imagens do momento mostram o caminhão enroscando na fiação enquanto o casal caminhava tranquilamente. O fio se prendeu ao pé de Giovana, puxando-a de volta para a rua em direção ao ônibus que se aproximava. O acidente foi fatal: a jovem mãe de um menino de 13 anos não sobreviveu aos ferimentos, apesar de ser levada de helicóptero ao Hospital das Clínicas.
O marido, em desespero, tentou confrontar o responsável pela manutenção da fiação, que estava realizando serviços de instalação de cabos de fibra ótica no local. Testemunhas afirmaram que o homem estava fixando os cabos quando o caminhão passou, rompendo a fiação.
Após o acidente, a polícia registrou a ocorrência como homicídio culposo, e o motorista do ônibus está sendo investigado. A família de Giovana clama por justiça e responsabilização das empresas envolvidas, exigindo providências para evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro.
Este caso levanta questões sérias sobre a segurança pública e a responsabilidade das empresas que realizam manutenção em áreas urbanas. A falta de sinalização adequada e a negligência na fixação de fios podem resultar em consequências devastadoras, e os familiares de Giovana pedem uma legislação mais rigorosa para punir essas falhas. A indignação da população é palpável, e muitos clamam por mudanças que garantam a segurança de todos nas ruas da cidade.
